Com base numa parceria de longa data dos organizadores deste evento com o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola e com a empresa nacional de petróleo, Sonangol, a AOG 2023 é o cenário ideal para assinar acordos e acelerar o crescimento da cada vez mais multifacetada indústria de energia deste país.
A AOG 2023 surge numa altura em que o sector energético de Angola está passar por mais uma importante transformação. No que diz respeito ao petróleo, o país está a avançar de forma a consolidar a sua posição como um dos maiores produtores da África através de uma série de ambiciosas campanhas de exploração lideradas por empresas como TotalEnergies, Sonangol, ExxonMobil, Chevron e muitos outros importantes agentes do sector. As três principais bacias petrolíferas do país – Kwanza, Namibe e Baixo Congo – oferecem significativas oportunidades de desenvolvimento, com incentivos fiscais recentemente implementados, novas rondas de licenciamento e mais oportunidades para o surgimento de parcerias atractivas e rentáveis.
No que concerne ao “Downstream”, o país estabeleceu como prioridade a expansão de sua capacidade de refinação para conseguir responder às necessidades de consumo domésticas e regionais. Com a modernização da refinaria de Luanda, que está em curso, e com três novas unidades de refinação que estão a ser construídas – Cabinda, Soyo e Lobito – Angola está a consolidar a sua posição de fornecedor regional, que será ainda mais fiável e eficaz através da alavancagem de sistemas de comércio trans-fronteiriço, como o “Central African Pipeline System” e o gasoduto Angola-Zâmbia.
Além do petróleo, Angola está também a fazer uma forte aposta na monetização do gás natural. Para isso estão em desenvolvimento vários projectos como o GNL – Gás Natural Liquefeito de Angola, liderado pela Chevron; os campos de gás Quiluma/Maboqueiro, da Azule Energy; o projecto Cameia-Golfinho, liderado pela TotalEnergies; e o projecto Sanha Lean Gas, um consórcio que tem como empresa líder a Chevron. Estão igualmente em curso planos para maximizar o gás para fins de geração de energia com o desenvolvimento de uma segunda unidade de ciclo combinado, no Soyo, que produzirá 500 MW, que se vai juntar ao já existente projecto Soyo I, com capacidade de gerar 720 MW, e que foi construído pela empresa de engenharia “China Machinery Engineering Corporation”.
Enquanto os mercados de petróleo e gás da República de Angola continuam a expandir-se, o mercado da energia renovável está igualmente em grande transformação e evolução devido ao maior investimento de protagonistas, regionais e globais, do sector. Sendo um mercado relativamente inexplorado e com um potencial significativo, leva a que empresas como a TotalEnergies estejam a diversificar portfólios para incluir a energia solar como o projecto da unidade solar de Quilemba. Outras empresas como a Novonor, Andtriz Hydro, Voith e GE Renewable, entre muitas outras, estão entretanto a capitalizar as mais de 100 unidades hidro-eléctricas do país que estão identificadas pelo Ministério da Energia e Águas, que incluem relevantes projectos como as instalações de 960 MW, Cambambe I, e a de 700 MW, Cambambe II, assim como a central hidro-eléctrica de Laúca, na província de Kwanza-Norte. E à medida que a transição energética se intensifica, prevê-se que as oportunidades para os agentes da energia verde cresçam de forma exponencial.
É portanto neste quadro, que a conferência AOG 2023 irá impulsionar negócios e parcerias, acelerando, em simultâneo, todo o tipo de desenvolvimento em toda a cadeia de valor do sector de energia angolano. Com três importantes acordos assinados durante a edição do ano passado, as oportunidades avançadas de “networking” asseguram que a tendência de investir em Angola não só continue como, inclusive, seja acelerada. Recorde-se que no ano passado, foram assinados acordos entre a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Angola e a Direcção dos Petróleos da Serra Leoa; entre os ministérios de energia de Angola e Namíbia; e um Memorando de Entendimento entre os ministérios da Guiné-Equatorial e da República Democrática do Congo. Durante a AOG 2023, essa tendência vai, naturalmente, acentuar-se.
Intervindo na AOG 2022, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Sua Excelência, Diamantino Azevedo, afirmou que, “durante a terceira edição deste evento mostramos que Angola está no caminho certo. Acredito que estas três edições deram um contributo positivo ao nosso país no sentido de enriquecer a forma como pensar a indústria e de partilhar experiências para que possamos aprender e melhorar o nosso programa de enriquecimento deste sector. Acho que esta conferência criou uma oportunidade para reflectirmos sobre o presente e o futuro da indústria de hidrocarbonetos, bem como o papel que ela cumprirá daqui para frente.”
Com o foco nas infra-estruturas e nas perspectivas do “onshore”, bem como nos sectores de energia renovável, conteúdo local e tecnologia, a edição deste ano conta com uma importante lista de palestrantes oriundos de todas as áreas do sector energético. Abrangendo temas chave do petróleo e gás, das energias renováveis, e da tecnologia para conteúdo local, a conferência convida os actuais e potenciais protagonistas do sector da energia a capitalizar as oportunidades angolanas.
“Podemos contribuir e melhorar a infra-estrutura de nosso país, e também podemos ser os principais actores da chamada transição energética, que pode ser liderada pela nossa indústria de hidrocarbonetos. Gostaria de assegurar que investir no nosso país resultará numa relação em que todos ganham e gostaria de convidá-los a regressar a Angola”, concluiu Sua Excelência, o Ministro Diamantino Azevedo no final da AOG 2022.
Continue a acompanhar o website da Energy, Capital & Power e as páginas das redes sociais para obter mais informações sobre este importante evento. As oportunidades de para inscrições, palestrantes e patrocinadores serão abertas em breve!