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Descubra mais sobre as perspectivas para o mercado Angolano no Relatório Especial 2020: Angola Resposta à COVID-19 – que analisa os esforços do país para criar oportunidades de investimento, retomar as atividades de exploração petrolífera e tomar medidas fiscais proativas que permitam aumentar a liquidez neste período. Faça download deste e de outros relatórios especiais AES aqui.
Angola fez pequenos avanços na exploração e produção nos últimos meses, ativando novos recursos marginais e reativando os navios de perfuração no início de Julho.
Sonamet completa o teste de Zinia:
O fornecedor de serviços angolano Sonamet completou os testes de recepção de fábrica em todas as estruturas de linhas de fluxo para o desenvolvimento do campo de Zinia Fase 2 da Total em Agosto deste ano. Em Junho de 2018, a Sonamet e a em- presa global de engenharia e construção submarina Subsea 7 receberam da Total E&P Angola o contrato para a engenharia, aquisição, instalação e colocação em serviço das linhas de fluxo submarinas e umbilicais para o projeto Zinia 2, com fabricação a ter lugar no estaleiro da Sonamet, no Lobito. Apesar dos atuais desafios colocados pela COVID-19, as duas empresas foram capazes de satisfazer os requisitos de desempenho, demonstrando uma forte especialização local em engenharia, gestão de fornecedores e experiência de fabrico.
Campo de Nsinga está operacional:
O campo petrolífero de Nsinga no norte de Angola entrou em produção em Julho de 2020, sob novos incentivos criados para o desenvolvimento de campos marginais em 2018. O reservatório está localizado na área A da concessão do Bloco 0 operado pela Chevron, ao largo da costa de Malongo, na província de Cabinda. Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, o campo de Nsinga será desenvolvido por fases, sendo a Fase 1 constituída por quatro poços e utilizando uma plataforma já existente. Os resultados da perfuração fornecerão informações para a concepção da fase seguinte e a tecnologia utilizada está planeada para melhorar a extração de fluidos do reservatório e reduzir o teor de areia no petróleo.
Total reinicia perfuração:
A francesa Total recomeçou a perfuração de petróleo, com novos navios de exploração a retomar os trabalhos. A plataforma de águas profundas Skyros foi posta novamente em funcionamento no Bloco 32 em Julho, e a Maersk Voyager deverá recomeçar no final de Agosto, tendo estado ambas anteriormente inativas na capital Luanda. A Seadrill West Gemini, que anteriormente tinha estado adormecida ao largo da Namíbia, também retomará a atividade. Tais movimentos são indicativos da urgência dos operadores em acelerar a retoma das atividades offshore não essenciais.